Please use this identifier to cite or link to this item:
bibliotecadigital.pre.economia.gov.br/handle/777/521833
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.rights.license | Licença Padrão ME | - |
dc.contributor.author | Reis, Carlos | - |
dc.contributor.editor | - | |
dc.date.accessioned | 2020-10-01T17:25:41Z | - |
dc.date.available | 2020-10-01T17:25:41Z | - |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.identifier.citation | Repositório do Tesouro Nacional | - |
dc.identifier.uri | http://bibliotecadigital.economia.gov.br/handle/777/521833 | - |
dc.description | - | |
dc.description.abstract | Este artigo aborda as externalidades negativas criadas pela expectativa de que o governo federal venha a socorrer financeiramente governos subnacionais em situação de insolvência fiscal e inadimplência. De acordo com a literatura sobre soft budget constraint (restrições orçamentárias flexíveis), as expectativas de bailout aumentam a propensão de as instituições financeiras emprestarem mais para os governos subnacionais. Como resultado da expansão de crédito, os governos subnacionais endividam-se excessivamente, alocam menos recursos próprios em investimentos e aumentam as despesas correntes. Para testar empiricamente tais hipóteses, esta pesquisa explora a substancial expansão de oferta de crédito que os estados brasileiros vivenciaram após 2007. No período posterior à crise financeira, o governo federal flexibilizou as restrições ao endividamento do governo subnacional como parte de uma política fiscal que visava estimular o crescimento econômico. Como resultado, os governos subnacionais endividaram-se em excesso. Além disso, o contexto brasileiro apresenta características que permite testar tais hipóteses, visto que uma análise da história recente das relações intergovernamentais demonstra que o governo federal repetidamente falhou em aderir a um compromisso de não socorrer entes subnacionais com problemas fiscais. Ao empregar um modelo de painel dinâmico, estima-se que uma expansão da oferta de crédito em R$ 1 milhão está correlacionada com uma redução nos investimetos com recursos próprios em R$ 570 mil. Além disso, os resultados indicam que uma redução de investimentos com recursos próprios em R$ 1 milhão está correlacionada com um aumento das despesas correntes em R$ 800 mil. Portanto, uma expansão da oferta de crédito em R$ 1 milhão está correlacionada com um aumento das despesas correntes em R$ 460 mil. Este artigo conclui que, no contexto de restrições orçamentárias flexíveis, os intermediários financeiros estão mais dispostos a emprestar a governos subnacionais. A expansão das possibilidades de empréstimo, por sua vez, incentiva os governos subnacionais a se endividarem em excesso, reduzindo a alocação de recursos próprios em investimentos e aumentando as despesas correntes. | - |
dc.language.iso | pt-br | - |
dc.publisher | Brasília : Secretaria do Tesouro Nacional | - |
dc.relation | - | |
dc.relation.uri | https://publicacoes.tesouro.gov.br/index.php/cadernos/issue/view/71 | - |
dc.subject | Default | - |
dc.subject | Endividamento dos Estados | - |
dc.subject | Gastos Públicos | - |
dc.subject | Restrição Orçamentária | - |
dc.subject | Socorros Financeiros Governamentais | - |
dc.title | Expectativas de bailout e risco moral no endividamento de governos subnacionais: evidência empírica do Brasil | - |
dc.title.alternative | Revista Cadernos de Finanças Públicas, Brasília, v. 20, n. 1, p. 1- 41, mar. 2020 | - |
dc.type | Produção Científica | - |
Appears in Collections: | Tesouro Nacional |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
53_Texto_do_artigo_246_1_10_20200518.pdf | 53_Texto_do_artigo_246_1_10_20200518.pdf | 401.26 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.