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Title: Avaliando o impacto da política de privatização de aeroportos brasileira: uma abordagem por controle sintético
Authors: Caio Cordeiro de Resende
Keywords: Transporte aéreo
Issue Date: 2017
Publisher: Escola Nacional de Administração Pública (Enap)
Abstract: Até 2011, os grandes aeroportos brasileiros eram todos operados por uma única empresa pública: a Infraero. Desde então, o governo federal vem promovendo uma mudança significativa no setor, por meio da privatização dos principais aeroportos do País. Passados seis anos da primeira privatização, não conhecemos qualquer estudo empírico rigoroso sobre seu resultado. Visando preencher essa importante lacuna, neste trabalho avaliamos o impacto da privatização nas receitas comerciais em cinco aeroportos: Brasília, Galeão Guarulhos, Natal e Viracopos. Para isso, lançamos mão da metodologia de controle sintético: por meio de um algoritmo, construímos, para cada aeroporto privatizado, um “aeroporto sintético”, que se assemelha àquele no período pré-privatização. Dessa forma, conseguimos gerar um contrafactual robusto de como as receitas comerciais desses aeroportos teriam evoluído caso continuassem a ser operados pela Infraero. Trata-se de uma aplicação inédita dessa metodologia para avaliação de políticas de privatização. Mostramos que os impactos da privatização nas receitas comerciais são de grande magnitude, estatisticamente significativos e imediatos em todos os aeroportos avaliados. Para os três aeroportos privatizados em 2012 (Brasília, Guarulhos e Viracopos), em apenas quatro anos, as receitas comercias aumentaram de 113% e 132%, enquanto, pelas nossas estimativas, teriam crescido de 33% e 51%, caso esses aeroportos continuassem sob operação da Infraero. Isso representa um ganho de receitas comerciais de quase R$ 500 milhões somente em 2016. Já para os dois aeroportos cuja privatização teve início em 2015, o aumento das receitas nos dois primeiros anos pós-privatização alcançou 70%-87% enquanto teria sido de apenas 13%-26% com a Infraero – o que representou um ganho de receitas de cerca de R$ 150 milhões em 2016. Os resultados mostraram-se robustos a uma série de testes de placebo e falsificações.
URI: /handle/123456789/944
http://bibliotecadigital.economia.gov.br/handle/123456789/944
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